Tuesday, July 31, 2012

Venezuela assina nesta terça em Brasília a compra de 20 aviões da Embraer

Venezuela assina nesta terça em Brasília a compra de 20 aviões da Embraer:
A Venezuela assinará nesta terça-feira, em Brasília, na cúpula extraordinária que formalizará sua adesão ao Mercosul, um contrato para a compra de 20 aviões modelo E190 da empresa brasileira Embraer, informaram hoje fontes oficiais.

Brasília, 30 jul (EFE) – O contrato será assinado entre a própria Embraer e a companhia aérea estatal venezuelana Conviasa na terça-feira, durante um encontro bilateral que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, terá com a presidente Dilma Rousseff. O E190 é um avião com capacidade para transportar 100 passageiros e pertence a uma família de aeronaves com capacidade para entre 70 e 120 passageiros que a empresa brasileira já vendeu a 60 companhias aéreas de 42 países.
Chávez é esperado em Brasília, onde, segundo as mesmas fontes, janta com a presidente Rousseff nesta segunda, aproveitando a ocasião para abordar relações bilaterais e regionais, assim como outros assuntos relativos à incorporação da Venezuela ao Mercosul. Na terça, ambos vão ter novamente uma breve reunião bilateral e depois participarão, junto com os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, do ato que formalizará a entrada da Venezuela no Mercosul em qualidade de membro pleno.
O ingresso da Venezuela havia sido aprovado em 2006 pelos membros do Mercosul e endossado nos anos seguintes pelos parlamentos do Brasil, Argentina e Uruguai, mas o ato não pôde ser concretizado por causa do veto paraguaio. No entanto, a destituição de Fernando Lugo da presidência do Paraguai em 22 de junho propiciou um polêmico acordo político que se consumou na Cúpula semestral realizado sete dias depois, na cidade argentina de Mendoza. Federico Franco foi impedido de participar dessa Cúpula e o Paraguai foi suspenso do bloco. Desta forma, o obstáculo que impedia a entrada da Venezuela foi liquidado e o ingresso foi aprovado em Mendoza por Dilma, Fernández e Mujica. EFE ed/al/TR

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