Hawker Beechcraft anunciou outra rodada de demissões em abril, desta vez um corte de 350 empregos de sua força de trabalho em Wichita, no Kansas. A fabricante de aviões trava uma luta desesperada para emergir, mergulhada sob uma dívida esmagadora.
Por Jim Moore
As demissões são as últimas de uma série de cortes de empregados nos últimos anos, seguindo um caminho de eliminações de 300 postos de trabalho em novembro passado.
O anuncio aos funcionários chegou através de uma carta de uma página que também promete continuar “o esforço de tornar em uma empresa menor, mais ágil e que irá se manter competitiva no futuro”. O memorando de 23 de abril, assinado pela Hawker Beechcraft Inc. com assinatura de Robert "Steve" Miller, CEO da empresa, e do Presidente da Hawker Beechcraft Corp Bill Boisture, não oferece nenhuma garantia de que essas demissões seriam as últimas, e os funcionários da empresa não quiseram comentar.
Recentemente, a empresa informou uma perda líquida de 632,8 milhões dólares no exercício de 2011, mais do que o dobro das perdas em 2010, e alertou em arquivos recentes que a empresa continua a lutar para cumprir suas obrigações com uma dívida superior a US$ 2,3 bilhões. "Não há qualquer dúvida substancial sobre nossa capacidade de continuar nesse caminho”, informou a empresa em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários. (Saiba mais sobre a dívida da empresa clicando aqui.)
No memorando de 23 de abril aos funcionários, Boisture e Miller disseram que a empresa está reduzindo o pessoal e o ritmo de produção para uma escala compatível com a estratégia para sobreviver.
"Embora tenhamos tido sucesso com a nossa transformação, as condições de mercado estão nos exigindo uma adaptação a nossa cadência de produção global, isso ajudara assegurar que a empresa irá competir efetivamente no futuro", afirma o memorando.
Vários meios de comunicação têm relatado nas últimas semanas que Hawker Beechcraft está se preparando para entrar em concordata.
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